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A EPIDEMIA
DE OBESIDADE
E AS DCNT

Causas, custos e sobrecarga no SUS

No Brasil, a prevalência de excesso de peso aumentou de 42,6% em 2006 para 55,4% em 2019. Projeções indicam que em 2030 pode chegar a 68%.

Estimativas que preocupam ao considerarmos o risco associado de diversas Doenças Crônicas não Transmissíveis e, consequentemente, os impactos no Sistema Único de Saúde.

OU

Por muito tempo, o foco no controle do sobrepeso e da obesidade tem sido direcionado às escolhas individuais. Contudo, ao entendermos o seu comportamento de epidemia, podemos ter ações mais assertivas para cuidar da saúde da população. No Brasil, o número de pessoas vivendo com sobrepeso ou obesidade tem crescido de modo expressivo.

Projeções para 2030 indicam que 68% da população poderá estar com excesso de peso e 26% com obesidade. Estimativas que preocupam ao considerarmos que o excesso de peso e obesidade aumentam o risco de diversas Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT) e, consequentemente, têm grandes impactos no Sistema Único de Saúde (SUS).

Epidemia de
obesidade e as DCNT

Ao contrário de outros fatores de risco para o desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), a porcentagem da população que apresenta excesso de peso ou obesidade cresce de forma preocupante e epidêmica.

“A morte em idade avançada é inevitável, mas a morte prematura não o é”
Richard Doll, 1994

As DCNT são doenças multifatoriais, isto é, são causadas por diversos fatores de risco, apresentam longos períodos de latência e afetam pessoas por muitos anos, até mesmo décadas, podendo resultar em incapacidades funcionais. Exemplos de DCNT são as doenças cardiovasculares, doenças respiratórias crônicas, as neoplasias (cânceres) e a diabetes mellitus.

Em 2019 elas foram responsáveis por 55% das 738.371 mortes de adultos no Brasil. Dessas, 173.207 ou 56,1%, ocorreram entre 30 e 69 anos de idade e, portanto, são consideradas prematuras e evitáveis.

Os principais fatores de risco para DCNT são tabagismo, consumo abusivo de álcool, alimentação não saudável e inatividade física.

Além disso, há fatores de risco metabólicos, como hipertensão (pressão arterial elevada), hiperglicemia (glicose elevada no sangue) e excesso de peso/obesidade.

Alguns fatores de risco para DCNT têm reduzido nos últimos anos, como é o caso do tabagismo.

Entre 1989 e 2019, uma série de políticas públicas reduziu de 34,8% para 12,6% a porcentagem de fumantes no Brasil.

Outros fatores de risco, no entanto, têm apresentado tendência de aumento preocupante, como é o caso do excesso de peso e da obesidade.

O acúmulo excessivo de gordura corporal está associado com o aumento no risco de mais de 30 DCNT, em maior ou menor grau.

Ao lado, entenda a porcentagem dessas 30 DCNT que foram causadas pelo excesso de peso e obesidade no Brasil em 2019:

A prevalência de obesidade (porcentagem de pessoas, em um período e local, que apresentam esse quadro clínico)

No mundo...

triplicou entre 1975 e 2016, chegando a 36% das pessoas com excesso de peso e 13% com obesidade.

...e no Brasil

Entre 2006 e 2019, a prevalência de excesso de peso aumentou de 42,6% para 55,4% da população. Para a obesidade essa mudança foi de 11,8% para 20,3%.

Se nada for feito, projeções para 2030 indicam que esses valores podem alcançar 68% para o excesso de peso e 26% para a obesidade.

Mudanças efetivas nesse quadro só podem ser alcançadas com a melhor compreensão e ação sobre as causas da obesidade. É neste ponto que nossa perspectiva deve ser ampliada para que possamos pensar em prevenção da obesidade na população.

As causas da obesidade em indivíduos e populações

Estratégias de prevenção da obesidade devem priorizar o controle das causas da obesidade em populações, ou seja, as causas que influenciam e explicam o aumento da prevalência da obesidade, em detrimento das causas da obesidade em indivíduos.

Por que uma pessoa desenvolve obesidade?

Diversos fatores têm sido descritos na literatura, como a alimentação não saudável, inatividade física, privação de sono, predisposição genética, o uso de medicamentos, questões hormonais, estresse, obesidade materna, entre outros.

Alguns desses fatores são individuais, enquanto que outros são compartilhados por indivíduos de uma mesma população.

É comum que estratégias de prevenção à obesidade tratem comportamentos populacionais - alimentação e atividade física, por exemplo - como escolhas individuais.

Essas abordagens, assim como as que focam apenas em fatores relacionados às causas em indivíduos, são inadequadas para explicar e prevenir a obesidade como uma epidemia.

Por exemplo, fatores genéticos aumentam a predisposição à obesidade em indivíduos, mas a genética não muda drasticamente em poucos anos ou décadas e, portanto, não poderia explicar o aumento na obesidade em populações ao longo dos últimos anos.

Para identificar as causas da obesidade em populações, ou seja, a influência dos fatores compartilhados pelos indivíduos, precisamos olhar para a grande variabilidade da prevalência de obesidade entre países, regiões e ao longo do tempo.

Quando uma população que divide hábitos culturais entre si tem uma prevalência de obesidade maior do que outra população, com hábitos diferentes, temos um indício da influência do comportamento coletivo sobre as pessoas. Um bom exemplo, e para o qual há muitos dados, é o dos Estados Unidos.

Entre 1960 e 1970, a prevalência de obesidade nos EUA se mantinha estável entre todos os estratos etários da população. No entanto, a partir de 1975, pode-se observar um rápido aumento desse percentual.

O que aconteceu que poderia explicar essa mudança?

Causas individuais dificilmente teriam essa influência na população em tão pouco tempo, seja por fatores genéticos ou pela predisposição de cada pessoa a se exercitar ou ter uma alimentação saudável.

Entretanto, alguns eventos da década de 70 afetaram a dieta da população dos EUA de forma coletiva:

A maioria dos países têm passado por mudanças importantes no sistema alimentar, com consequências na mudança no padrão da dieta. E é dentro desse contexto de mudança que surge a preocupação com os alimentos ultraprocessados.

O problema dos ultraprocessados

Estudos epidemiológicos têm mostrado uma associação entre consumo de alimentos ultraprocessados e o aumento no risco da obesidade e diversas DCNT.

Os ultraprocessados não são propriamente comida de verdade. Esses produtos são formulações de origem e uso industriais, obtidas por meio do fracionamento de alimentos in natura (ou minimamente processados, a exemplo do açúcar, óleos e gorduras), nas quais utilizam-se corantes, aromatizantes, emulsificantes e outros aditivos que os tornam hiper palatáveis. São produtos com baixo custo de produção, prontos para consumo e com alto tempo de prateleira, feitos para potencializar o lucro.

A percepção de que os alimentos poderiam ser classificados em relação ao nível, extensão e propósito do processamento surgiu no Brasil no final dos anos 2000, na forma da classificação NOVA. Antes, os alimentos eram classificados como fontes de nutrientes específicos, independentemente do seu processamento.

Segundo a NOVA, os alimentos podem ser classificados em 4 grandes grupos:

Clique sobre os ícones para saber mais sobre os grupos.

Dados de produção de ultraprocessados (diretamente relacionado com o consumo) indicam um crescimento de:

+43,7%
no mundo
+48,0%
na América Latina

Entre os anos de 2000 e 2013

Nos EUA, onde a participação dos alimentos ultraprocessados no total calórico é de 57,5%, a prevalência de obesidade já chegou a 43%.

Já no Brasil, onde ainda temos uma cultura alimentar alicerçada em alimentos in natura e minimamente processados (arroz e feijão), essa participação é de 19,7%.

Mas nossos hábitos também estão mudando.

Caso o país siga a tendência mundial, o nosso arroz e feijão rotineiros podem perder mais espaço para os produtos ultraprocessados, com sérias implicações para a saúde de nossa população e para o SUS.

Custos e Sobrecarga
no SUS

A epidemia de obesidade indica que as escolhas individuais têm pouca relevância enquanto permanecem limitadas em um cenário de mudança do sistema alimentar. Com a população exposta a cada vez mais alimentos ultraprocessados, temos um cenário agravante de custos atrelados ao cuidado e às perdas ocasionadas pelas DCNT.

Gastos hospitalares e ambulatoriais vêm crescendo de forma expressiva no Brasil nos últimos anos. No contexto de recursos limitados e finitos disponíveis, é uma necessidade premente o controle da epidemia de obesidade no país, através do direcionamento de recursos para o custeio de programas de promoção de saúde e controle das doenças.

Em 2019, o gasto anual direto com doenças crônicas não transmissíveis no Brasil foi de R$ 6,8 bilhões. Em sua pesquisa, o grupo liderado pelo professor Leandro Rezende, da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (EPM/UNIFESP), estimou que 22% desse valor, R$ 1,5 bilhão, podem ser atribuíveis ao excesso de peso e obesidade. Os custos atribuíveis foram mais elevados nas mulheres (R$ 762 milhões) do que nos homens (R$ 730 milhões).

R$ 6,8 bi
de gasto anual direto com doenças crônicas não transmissíveis no Brasil
R$ 1,5 bi
podem ser atribuíveis ao excesso de peso e obesidade - 22% do gasto anual

O excesso de peso e obesidade expressos em números em 2019.

Identificamos gasto anual direto de R$ XX,X relacionados às doenças crônicas não transmissíveis. Destes, R$ XX,X (XX%) podem ser atribuídos ao excesso de peso e obesidade.

Além de: XXXXXX mortes, XXXXXX hospitalizações e XXXXXX procedimentos ambulatoriais realizados pelo SUS, atribuíveis ao excesso de peso e obesidade.


Ao lado, escolha a informação pela qual deseja ordenar os dados e clique nos grupos de doenças para ver mais detalhes.

ao excesso de peso e obesidade, em 2019, nos estados e no Distrito Federal.


No mapa ao lado, passe o cursor sobre os estados para ver mais detalhes.

Políticas públicas para a
saúde coletiva

Estratégias de identificação e controle das causas populacionais que levam à obesidade devem ser prioridade da ação dos gestores. Se os fatores determinantes de aumento da prevalência da obesidade são populacionais, a estratégia de prevenção precisa ser social e coletiva, por meio de políticas públicas eficazes.

Diante deste cenário pessimista e das implicações que ele tem sobre o SUS, o Ministério da Saúde do Brasil, em seu recém publicado “Plano de Ações Estratégicas para enfrentamento das DCNT no Brasil (2021-2030)” estipulou a meta de deter o crescimento da obesidade em adultos no país até 2030.

Essa meta dificilmente será alcançada sem ações, programas e políticas públicas voltadas às causas da obesidade na população e do seu impacto na incidência de DCNT. Se os fatores determinantes de aumento da prevalência da obesidade são populacionais, a estratégia precisa ser social e coletiva, por meio de Políticas Públicas eficazes.

Existem diversas políticas públicas e leis que necessitam ser implementadas, facilitando a escolha por alimentos saudáveis na hora das compras e do consumo, por exemplo:

  • Reforma tributária do sistema alimentar;
  • Tributação de alimentos ultraprocessados, como bebidas açucaradas;
  • Informação nutricional mais clara e simples no rótulo dos produtos;
  • Regras para a publicidade de alimentos, principalmente para crianças;
  • Ampliação do acesso a alimentos orgânicos;
  • Restrição do uso de agrotóxicos.

Entenda algumas estratégias importantes que podem ser tomadas por cada setor:

No Brasil, o Guia Alimentar para a População Brasileira (2014) constitui uma das estratégias para implementação da diretriz de promoção da alimentação adequada e saudável que integra a Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN).

Os guias alimentares são uma tecnologia de saúde essencial para a melhora dos padrões de alimentação e nutrição e para a promoção da saúde das populações, uma vez que os hábitos alimentares e as condições de saúde se modificam ao longo do tempo, por diversos fatores.

Nesse sentido, o Guia Alimentar para a população brasileira é considerado um mediador, ou seja, uma ferramenta orientadora para políticas públicas que devem se adequar às necessidades da população.

Conheça as recomendações do guia alimentar para a saúde da população brasileira:

Saiba mais sobre o tema e colabore:

Equipe

Coordenação

Leandro Fórnias Machado de Rezende - Universidade Federal de São Paulo

Equipe de Elaboração

Financiamento

Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), processo no 442658/2019-2

Referências

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